A prefeitura de Conselheiro Lafaiete iniciou no domingo 5 de julho um processo de revitalização da Avenida Telésforo Cândido de Rezende. As ações estarão concentradas no canteiro central, e vão ocorrer aos domingos. As demais estão agendadas para os dias 12 e 19 de julho.
A ação foi previamente planejada envolvendo diversas secretarias e setores. As podas ou supressões das árvores foram acompanhadas pelo engenheiro florestal Oton Ricardo Nogueira Jota e pela técnica ambiental e graduanda em engenharia ambiental, Andréa Lopes, que permaneceram no local durante toda a ação.
Árvores
O trabalho foi projetado, levando-se em conta o estado fitossanitário dos espécimes florestais encontrados “in loco”, o estado senescente (processo de envelhecimento) e o grau de comprometimento da segurança dos usuários e transeuntes.
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O engenheiro florestal Oton Ricardo Nogueira Jota informou que houve a necessidade de supressão de apenas um exemplar de “Espatodea”, que apresentava elevado grau de comprometimento fitossanitário e pelo estado fisiológico e vegetativo que a mesma se encontrava. Houve também a necessidade de remoção de dois troncos, que estavam apodrecidos, com risco eminente de queda, além de serem portadores de vetores contaminantes para os espécimes sadios.



Oito Espatodeas que apresentavam algum distúrbio fisiológico ou que sofreram ataques severos de plantas parasitas (erva de passarinho), foram objeto de podas de limpeza, manutenção ou corretivas.Oton Ricardo informou também que os laudos produzidos em campo, apontaram que em todas as Palmeiras da avenida, havia necessidade de poda de limpeza e manutenção; foram removidas as folhas e estípulas visando a segurança do tráfego viário e dos usuários em geral.
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Dois Paus-Ferros passaram por poda de limpeza de galhos secos, e poda de limpeza para a remoção de fios elétricos.
As Bauhineas podadas foram em número de quatro. Mas somente uma sofreu uma poda drástica devida a enorme quantidade de erva de passarinho em sua copa, que poderia leva-la à morte por sufocamento.
Poda drástica
Diante de questionamentos sobre “poda drástica” de uma das árvores, o engenheiro florestal, Oton Ricardo Nogueira Jota disse que este é um recurso plenamente aceitável nos manuais de fitopatologia e manutenção florestal. “As podas são intervenções cirúrgicas necessárias a todos os espécimes acometidos de ocorrências diversas, no caso da Avenida Telésforo, o elevado grau de infestação da praga. No caso específico da poda drástica realizada na Unha de Vaca (Bauhinia sp.) a intensidade do ataque da erva de passarinho foi tão feroz que não houve outra alternativa que não fosse a poda. Por outro lado, essa época do ano é o período de maior seca fisiológica, ou seja, é a ocasião mais recomendada para realização deste procedimento”., esclareceu.
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De acordo com o profissional, geralmente, após a poda drástica a árvore necessita de um curto período de tempo para refazer suas gemas de brotação. A partir de 30 a 40 dias essas gemas já irão brotar no tronco. Com início do período chuvoso a árvore rapidamente tomará seu tronco com brotações em abundância.
Oton Ricardo Nogueira Jota é engenheiro florestal formado pela Universidade Federal de Lavras em 1986. CREA 50.104/D.
Atuações:
- Empresa Floricultura Amazonas, na 1ª e na 2ª realização de podas e plantio em massa do Projeto Verde Vivo, no ano de 1990. Ano em que Belo Horizonte ganhou um Prêmio Internacional na ONU por essas ações.
- Empresa CENIBRA, manutenção florestal, combate à formiga, plantio. Área de 7.500 ha.
- CEMIG (Supervisão Ambiental) CRIU – Uberlândia (Barragem de Nova Ponte e Miranda) com estudo de impacto ambiental do síncrono paralisador e proteção em áreas de preservação permanente.
- Brandt Meio Ambiente e MSS (Vale) Canaã dos Carajás. Licenciamento ambiental, Inventário Florestal (7.500 ha) interlocutor junto ao IBAMA/Brasília.




















